DICAS DE CEIA
A época das festas de fim de ano é uma das que mais exigem disciplina de quem convive com doenças inflamatórias intestinais. Com tantas guloseimas e iguarias à mesa, é preciso evitar os exageros para que a festa não termine em transtornos.
Apesar de algumas restrições alimentares, a ceia pode ser extremamente saborosa e atrativa mesmo sem gorduras e laticínios, dois vilões das doenças inflamatórias intestinais. Os pacientes também devem evitar fugir muito da dieta habitual neste período do ano, para que o organismo não tenha reações mais severas.
Além disso, consumir bebida alcoólica com moderação é fundamental. É importante lembrar que os alimentos não provocam as crises, mas têm a capacidade de potencializar os sintomas.
A bebida alcoólica fermentada, como vinho e champanhe, por exemplo, costuma piorar o quadro de DII. Na verdade, tudo pode ser ingerido, com exceção de pimenta, desde que o paciente não esteja em crise. Também é importante que cada pessoa conheça as suas intolerâncias para evitar alimentos que façam mal.
TROCAS POSSÍVEIS
Tradicional nas festas de Natal e Réveillon, a carne de porco é uma das que devem ser evitadas por pessoas com DII. Peru e chester podem substituir o ingrediente, no entanto, essas carnes processadas também devem ser consumidas com moderação, porque contêm aditivos químicos que podem piorar o processo inflamatório.
Castanhas e frutas secas podem ser consumidas, mas sem abuso, e as melhores indicações são a uva passa e o damasco. Se a opção for pelas massas, o molho vermelho deve ser feito em casa com tomates sem pele e sem sementes.
Já para o molho branco deve ser usado leite com baixo teor de lactose ou leite de soja. Sobremesas com creme de leite e leite condensado podem ser substituídas por doces de frutas (sem adição de açúcar), como maçã assada, doce de abóbora e de mamão, sugere a nutricionista Izabel Lamounier de Vasconcelos CRN 2819.