Associação Cearence de Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais – DII Ceará

Vânia Maria Santiago Azevedo Maia – Presidente

Sou mãe de portador de doença de Crohn, presidente da DII Ceará e integrante da diretoria da DII BRASIL. Com a ajuda da presidente da DII BRASIL, Patrícia Mendes, da diretoria da DII BRASIL e de portadores de DII do Estado, criamos a Associação de Portadores do Ceará (DII Ceará). Existimos de fato, mas ainda não de direito, e nossa missão é informar e divulgar as doenças inflamatórias intestinais a toda população do Ceará. Participamos como facilitadores na elaboração de políticas públicas e estamos buscando que o Maio Roxo seja oficializado no Estado. Também demos entrada no Ministério Público, em dezembro de 2019, com um pedido para que as secretarias de saúde informem como estão os pacientes em termos de medicação e de assistência. Primamos em cultivar solidariedade entre as pessoas com doenças inflamatórias intestinais e tentamos proporcionar uma melhor qualidade de vida a pacientes e familiares, pois todos precisam muito de assistência, inclusive psicológica, para entender e aceitar a doença. Nosso objetivo é ser referência na luta pela qualidade de vida e assistência do Estado e dos municípios cearenses, no suporte ao acolhimento aos pacientes com DII e aos seus familiares na quebra de tabus. Já fizemos três anos de eventos presenciais nos hospitais de referência de Gastro em Fortaleza, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Hospital César Cals (HGCC), Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), com palestras de médicos, educadores físicos, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais, procurando transmitir a todos a importância da divulgação e conscientização das DII para a população do nosso Estado. O Ceará tem macrorregiões, que são Fortaleza, Sobral, Cariri, Sertão Central e Litoral Leste do Jaguaribe, que reúnem 22 das principais cidades do Ceará e onde existem hospitais e uma assistência melhor. Nosso sonho é que essas 22 cidades sejam âncoras, ponto de apoio para os pacientes com DII no Estado, para que não precisem mais se deslocar de suas cidades para fazer uma infusão ou exames. Seria maravilhoso se tivéssemos centros de apoio com profissionais especializados com o suporte dos profissionais de Fortaleza, onde eles pudessem pelo menos fazer as infusões, consultas e colonoscopia.